Mais de 20 entidades assinam documento final dos Seminários de Agroflorestas e de Frutas Nativas

  • Postado em 28/11/2012   por: Admin   Categoria:

Momento de leitura da Carta durante o último dia do I Seminário de Agroflorestas do RS e II Seminário de Frutas Nativas do RS

Nesta sexta-feira (23/11), último dia do I Seminário de Agroflorestas do RS e do II Seminário de Frutas Nativas do RS, mais de 20 instituições participaram da assinatura, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, do documento com as principais demandas identificadas e discutidas durante os três dias de programação dos eventos. A Carta foi entregue a representantes do Legislativo e da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). Os eventos foram promovidos pela Emater/RS-Ascar, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Embrapa Clima Temperado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ONG inGá Estudos Ambientais.

Entrega da Carta ao representante da Assembléia Legislativa, Jéferson Fernandes.


A Carta – elaborada a partir da compilação dos dados e das experiências sistematizadas ao longo do desenvolvimento do projeto Agroflorestas, além de outras questões suscitadas durante os seminários – apresenta as principais demandas referentes a quatro eixos temáticos: manejo, beneficiamento, comercialização e formação de redes, construídos a partir de eventos regionais. O documento foi entregue ao deputado Jéferson Fernandes, representando a Assembleia Legislativa, e ao representante da SDR, Rodrigo Rodrigues, pelo agricultor familiar Mário Araújo, pelo quilombola Manoel Boeira, e pelo cacique Guarani José Cirilo.

Entre as inúmeras demandas apresentadas estão qualificar o diálogo entre agricultores, técnicos e órgãos ambientais; buscar a simplificação dos processos autorizatórios para o manejo agroflorestal, conforme previsto em Lei; tornar acessível a legalização das atividades de manejo e produção agroflorestal; incentivar o desenvolvimento de viveiros florestais e mercados institucionais para sementes e mudas florestais nativas; reconhecer o manejo florestal e a legalização do produto da agroflorestal; promover e valorizar os frutos nativos; incentivar as formas associativas das agroindústrias; ampliar os espaços públicos para a comercialização dos produtos; garantir acesso às políticas públicas; fortalecer as redes e a troca de experiências; e melhorar o uso das tecnologias da informação e a comunicação; e buscar a participação efetiva dos movimentos sociais nas discussões.

A professora do Programa de Pós-Graduação e Desenvolvimento Rural da UFRGS, Gabriela Coelho-de-Souza, lembrou que o processo está em construção. “Conseguimos avançar na questão do manejo sustentável e aprofundamos na temática das agroflorestas e dos sistemas sustentáveis de produção. A academia e a assistência técnica conseguiram abordar a questão quilombola e indígena, demonstrando o comprometimento das instituições. Isso mostra o avanço no sentido de um grupo de trabalho que está buscando soluções”, destacou Gabriela.

Projeto Agroflorestas
O Projeto Agroflorestas, desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, identificou 149 experiências agroflorestais manejadas por agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais nas diferentes regiões fitoecológicas, em 75 municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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