Fundado em 07 de abril de 1999 por biólogas e biólogos recém formados que queriam exercer atividades em prol da biodiversidade, o InGá – Estudos Ambientais é uma associação civil não-governamental (ONG), sem fins lucrativos, de caráter ambientalista, científico, cultural e educativo, tendo como sede a cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.
Teve em seu cerne de fundação e atuação atividades de pesquisa e educação ambiental ligadas à ocorrência do primata bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans), por meio do Programa Macacos Urbanos, nas áreas naturais e rurais de Porto Alegre, tendo em vista sua crescente e atual ameaça devido à perda de seus habitats.
A militância do InGá ampliou-se na medida em que percebeu ser insuficiente lidar com as questões ambientais somente desde o ponto de vista biológico, sendo, hoje, um coletivo que busca agir sobre a realidade com uma perspectiva trans e multidisciplinar.
InGá é uma sigla para o nome “Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais”, mas também carrega em seu nome a identidade com o Ingazeiro. Este é o nome popular dado a varias espécies de árvores nativas em toda a América do Sul, pertencentes ao gênero botânico Inga spp.. São plantas pioneiras na revitalização e regeneração de ambientes, sendo que muitas são encontradas em beiras de rios e córregos. Como outras plantas da família Fabaceae, as leguminosas, elas possuem associações simbióticas com bactérias que fixam o nitrogênio atmosférico no solo e promovem um ambiente favorável para outras plantas crescerem. Além disso, os ingazeiros produzem flores melíferas em abundância, gerando frutos doces muito apreciados pela fauna.
Essas qualidades e características motivaram a escolha do Ingazeiro como símbolo e identidade do InGá – Estudos Ambientais.
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